Faz alguns dias que eu assisti Toy Story 3, e se tem uma coisa nesse filme que me chamou a atenção é o fato de que eu cresci. Quer dizer, pra quem me conhece, eu não quis dizer crescer em termos de tamanho, mas sim o crescer interno, ou seja, não sou mais criança. O que pensando bem é tanto assustador.
Hoje tenho 17 anos, e como muitos de vocês, a infância não é conjunto de memórias tão distante. Lembro muito bem de muitos detalhes, histórias, sentimentos e tudo quanto é fato importante (ou não), ocorrido há anos.
Pois bem, assistindo o filme, eu lembrei de todos os meus bichos de pelúcia, e brinquedos velhos que eu doei, ou até mesmo daqueles que eu tenho carinho até hoje.
O filme conta sobre Andy, o dono de Woody, Buz, Sr. e Sra. Batata e etc, e como sua entrada para o mundos dos adultos, a Faculdade, afeta seus brinquedos.
O que na minha situação não está tão longe de acontecer. As vezes, eu sinto falta da minha inocência, da minha vida quando criança. Não apenas por ser bem mais "fácil" que hoje em dia, mas pelo fato de que tudo, o mundo era muito mais bonito. Antigamente, o Natal era um dia mágico para mim, com todas as luzes na árvore, papai noel, e a espera da meia noite. Ou mesmo a procura dos ovinhos na páscoa, todo o mistério que era a vida, não existe mais. Ou melhor, os mistérios são muito mais materiais e provocantes do que eram antes. Os brinquedos, não eram apenas brinquedos, eram amigos, companheiros, faziam parte de cada momento vivido, cada risada, brincadeira que eu tive.
O filme Toy Story 3, foi pra mim quase que um aviso para não deixar com que o mundo me faça esquecer daqueles pequenos momentos que tive, e que hoje fazem falta no meu dia. O "não poder" ser criança nesse mundo cada vez mais precoce, me mostra o quanto a minha infância foi importante.
Por mais que CRESCER seja ótimo, não vale deixar a infância de lado. Porque o mundo ainda por ser belo se não matarmos a criança dentro de nós. Um adulto sem infância, é um adulto frio, ou imaturo, o que é consequência de uma criança sem infância.
Acho que todos deveriam assistir o filme; pois além de ser muito bem feito, inclusive na versão 3D, é um filme divertido, e que mostra bem a situação dos jovens como eu, na visão dos brinquedos.
Lindo! *-*
ResponderExcluirAinda mais pra mim, a pessoa mais nostálgica que eu conheço! hahahaha
Ainda não vi o filme, mas pretendo. E sei que me sentirei igual. (:
Muito bom o texto, e muito legal o design do Blog, em sí. A pouquissimo tempo, abordei o mesmo tema "Infância", após assistir a Toy Story 3, também. Por mais que o tempo passe, as memórias ficam. As memórias ficando, sempre poderemos voltar a ser aquelas crianças, que um dia fomos. A inocência e os afazeres não irão ser como os de antigamente, afinal, crescemos. Mas, em um aspecto geral, nunca devemos parar de alimentar a criança que, um dia, viveu dentro de nós. Afinal, em boa parte, somos o que somos, graças a infância que vivemos.
ResponderExcluirCaso queira dar uma olhada, deixo o link para o meu post: http://thomastogni.tumblr.com/ :)
Thomas Togni
A infância É necessária, mas apenas onde ela se encaixa naturalmente, na fase de criança. Um problema que ocorre faz um certo tempo é que crianças não podem aproveitar essa fase, e assim perdem-na. No entanto, como é uma fase necessária da vida humana, a pessoa, quando adulta, faz coisas de criança, com hobbies bestas como montar carrinhos, trenzinhos, etc.
ResponderExcluirVocê não deve levar a infância com você, e sim a pureza de uma criança, por toda a sua vida. É difícil uma criança aceitar um ato violento sem questioná-lo, e devemos fazer isso sempre. Não podemos nos acostumar com atos de violência, como ocorre com todos, pois isso sim torna adultos frios.
Concluindo, tudo tem sua hora. É ótimo ter bonecas e brinquedinhos quando criança, mas é natural nos desprendermos deles e nos interessarmos por outras coisas. Todo ser-humano está em constante evolução e mudança, como Heráclito (faala Christian!) disse: tudo flui! Um adulto que não sai da fase de criança vai ser infantil mentalmente. Devemos crescer, em todos os sentidos.
PS: não sei se tudo isso que eu disse se encaixa com o texto, mas fiquei com vontade de escrever.